Preços nas lojas de proximidade sobem menos que nos super e hipermercados

Os preços nos mercadinhos de vizinhança subiram menos que nos super hipermercados no primeiro trimestre de 2016 em relação a igual período de 2015. Os dados são de pesquisa da consultoria GfK, divulgada hoje (8/8) durante coletiva de imprensa no Enacab (Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento). O estudo contou com cerca de 400 lojas de até quatro checkouts.

Segundo os dados coletados pela consultoria, os preços nas unidades de proximidade subiram 11% no período, enquanto nos super e hipermercados a alta foi de 15%. Para se ter uma ideia, uma cesta composta por 35 itens básicos custava, no período da pesquisa, R$ 232,49 no pequeno varejo, contra R$ 233,81 nos super e hipermercados.

Marco Lima, diretor executivo da GfK, explica que essas lojas reduziram margens para ser mais competitivas. Além disso, os distribuidores atacadistas também evitaram repasses de preços ao conseguir escalonar os aumentos da indústria. Outra vantagem foi o fato de esses canais de abastecimento terem conseguido negociar a compra de embalagens econômicas e repassá-las às pequenas lojas. Hoje, 75% do varejo de vizinhança se abastece com distribuidores e 35% em atacados de entrega.

Também contribuiu para ter preços menores o fato de esses varejistas terem buscado alternativas para comprar produtos mais baratos. Passaram a buscar com mais frequência produtos mais baratos no cash & carry. O atacarejo já é o quarto principal canal de abastecimento dessas lojas, citada por 26% dos entrevistados pela GfK.

Fonte: Supermercado Moderno

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