A importância dos dados para entender o novo hábito de consumo no varejo

*Por Elói Assis

As lojas físicas começaram a reabrir e, lentamente, os clientes estão voltando às compras. Ainda assim, a percepção é de que os clientes adquiriram um novo hábito, as compras online, que devem permanecer e a expectativa é que as vendas pela internet cresçam ainda mais nos próximos meses. O cenário durante a pandemia promoveu mudanças drásticas no hábito de consumo e os varejistas precisam correr para se adaptar e acelerar seu processo de transformação digital, ao mesmo tempo que buscam novas oportunidades de receita. Toda essa mudança nos traz um motor valioso para tomar decisões mais assertivas: os dados que estão sendo gerados por diferentes ferramentas.

O varejo chegou a registrar uma perda de 36% no faturamento durante a pandemia, e a queda só não foi mais profunda devido ao desempenho do e-commerce, de acordo com dados divulgados pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado. Essa parcela do consumo no Brasil ainda tem muito para crescer e isso mostra um novo comportamento dos compradores que tende a ficar. Mas, é preciso considerar que o varejo não tem um desempenho linear.

A tecnologia trouxe muitos avanços na questão dos dados. As ferramentas que existem hoje no mercado permitem que as empresas coletem e analisem um enorme volume de informações, como o comportamento do cliente, o que possibilita redução de custos, distribuição de produtos de forma mais eficiente, melhor planejamento e menos desperdício na produção e transporte de produtos, criando uma sustentabilidade na cadeia produtiva.

De forma geral, todos os consumidores deixam rastros durante todas as suas experiências de compras. Porém, não basta reunir um grande fluxo de informações e não saber analisá-las corretamente. Com essas informações, os gestores e as equipes de atendimento, de marketing e de vendas conseguem acompanhar o cliente de perto, o que garante uma abordagem mais eficiente. Em outras palavras, conseguem oferecer descontos, brindes ou contratos mais atrativos aos potenciais consumidores.

Nessa atual corrida para a recuperação econômica essa análise se tornou ainda mais crucial, afinal quanto mais você souber, mais preparado estará, certo? Por exemplo, o primeiro ponto a ser observado no comportamento do consumidor durante a crise são as suas prioridades, que influenciam para cima ou para baixo os índices de consumo. Significa que seus clientes não sumiram, estão apenas consumindo de forma diferente e mais exigente. Por isso é importante se adaptar à essa nova realidade no curto prazo.

Já temos diversas soluções como CRM, ERP e plataformas de omnicanalidade (OMS), entre outros gerando dados para nos ajudar nessa corrida. Basta dar os primeiros passos e largar na frente nessa corrida para a recuperação. Sua empresa está pronta?

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